O que é e como funciona o sistema de injeção eletrônica?


O sistema de injeção eletrônica costuma suscitar muitas dúvidas sobre o seu funcionamento, os tipos de injeção e quais práticas são necessárias para a sua conservação.

Antes de tudo, explicaremos o que é a injeção eletrônica, esse sistema de alimentação de combustível foi desenvolvido para substituir os carburadores e nos dias de hoje já é obrigatório nos veículos do país.

Esse sistema é responsável por algumas funções essenciais no motor, tais como a entrada do combustível e a pressão de ar, vejamos a seguir de forma mais detalhada a importância dele.

Injeção eletrônica economiza combustível

Um dos grandes problemas dos antigos carburadores, era o alto consumo de combustível e a emissão de gases poluentes na atmosfera, já a injeção eletrônica reduziu esses problemas.

Por ser mais prático e evoluído, é possível ter um controle mais completo e congruente da mistura de combustível e ar que entra no motor do automóvel.

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No motor haverão sensores espalhados em locais estratégicos, a finalidade disso é para o sistema fazer a leitura deles, analisar as informações obtidas, comparar com outros dados já gravados na sua memória e assim poder enviar comandos para os vários atuadores.

Todo esse processo é realizado várias vezes a cada minuto, outro aspecto da injeção é o não uso do afogador, peça que se tornou rara nos carros modernos. 

Manutenção preventiva

Todo sistema precisa de manutenção rotineira, seja semanal, mensal ou anual, pois isso vai prevenir o desgaste de peças e impedir que você tenha prejuízos, especialmente porque por ser um sistema eletrônico, suas peças são bem mais caras que a do conjunto do carburador.

Esse processo irá impedir também que peças periféricas tais como velas e cabos danificados, acabem por prejudicar partes mais valiosas, tais como sensores ou a central eletrônica da injeção.

Problemas típicos na injeção eletrônica

O sistema de injeção eletrônica costuma apresentar bem menos problemas do que os antigos carburadores, entretanto não está livre de possíveis defeitos, que são fáceis de identificar.

Por exemplo, quando a injeção está enfrentando problemas, ela apresenta sintomas tais como motor engasgando e rendendo bem abaixo do normal, irregularidades na marcha lenta e consequentemente, somando tudo isso, o veículo não terá toda a sua potência.

Prevenção de problemas

Um erro que muitos costumam cometer é ignorar o manual do proprietário, lá estarão todas as especificidades para fazer a devida manutenção e assim prevenir problemas e danos ao sistema.

Lá constará informações como a periodicidade da limpeza de algumas peças, tais como bicos injetores, velas e válvulas que exigem um tratamento rotineiro, assim como informa a durabilidade dos filtros de combustível.

Os bicos injetores são responsáveis por pulverizar finamente o combustível na câmara de combustão do motor, e a limpeza dessas peças deve ser realizada a cada 30 mil KM que o veículo roda, desse modo evitará problemas de funcionamento do sistema.

Quanto à manutenção profissional, é importante que você busque oficinas que sejam especializadas em serviços de injeção eletrônica, visto que há uma complexidade nesse tipo de sistema que vai exigir certos conhecimentos específicos, e nem toda oficina conta com profissionais adequados para o serviço.

Evite bombear o acelerador

Para evitar que haja excesso de combustível na câmara de combustão e, consequentemente, vá prejudicar a eficiência da injeção, você precisa evitar “bombear” o acelerador ao ligar ou desligar o veículo. 

É um erro que costuma se repetir no donos de carros com sistema de injeção, o famoso “tentar fazer o veículo pegar no tranco”, é bastante danoso para o carro e pode acarretar em prejuízos caros para o seu bolso.

Repare no painel

Outro erro comum é ignorar as luzes do painel, pois lá haverá uma luz que irá acender em caso de pane no sistema, próprio para veículos que utilizam injeção eletrônica. 

Se atentar ao painel é uma forma de prevenção de danos, e poderá evitar gastos exorbitantes. 

Evite andar na reserva

Como o nome já bem diz, a reserva é para os casos de emergência, não foi pensada para que o motorista ande costumeiramente usando esse recurso, pois isso prejudica o motor do veículo.

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Problemas como superaquecimento da bomba de combustível, e o entupimento de filtros e bicos injetores, são causados em veículos que costumam rodar na reserva. Isso porque a sujeira no fundo do tanque entra no sistema de alimentação. 

Entretanto, não encha completamente o tanque, pois pode causar danos nas válvulas de injeção e na bomba, evite os extremos. 

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